É ela, Gabriela!

 Hoje, encontrei Gabriela, a menina dos pés descalços, protagonista de uma das minhas crônicas favoritas. Enquanto esperava o bus para ir ao trabalho, passou por mim cantarolando e conversando com sua bebê deitada no carrinho. Desta vez não quis evitá-la como fiz com alguns rostos na mesma semana quando estava num dia ruim. Não me contive, a chamei pelo nome e a relembrei do tempo que a conhecemos e onde morávamos. 

Rever Gabriela foi nostálgico. Era como se mamãe estivesse viva e eu pudesse ouvi-la responder pra menina que sempre pedia pão ou R$ 1,00 para comprar mortadela, vestida apenas com short e sujeira. 

Dez anos se passaram, diante de mim estava a personagem de "Gabriela, quem é ela?", agora mulher, mãe aos 20 anos, com a fala tão adulta. Esta cena me fez revisitar diálogos engraçados entre ela e mamãe. Enterneceu meu coração. 

Espero que Gabriela esteja e seja feliz. Que no seu presente ande sempre calçada por algum sonho. 


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