Da varanda
Tarde quente, risos vindos da piscina e uma varanda no primeiro andar – lugar perfeito para me recostar numa cadeira e contemplar a imensidão azul.
Então, respiro. Suspiro.
Há alívio e gratidão!
Nos primeiros dias, aquela varanda se tornou meu refúgio para prosear com o Criador. Afinal, o céu não é somente obra para descansar minha visão. É o meu lembrete.
Da varanda, processava todos os últimos acontecimentos, situações ruins e bons desdobramentos. Na correria dos dias, vieram as novas amizades e vivências. Foi tudo tão inesperado.
Próximo da minha partida, a varanda ficou vazia, apenas algumas cadeiras faziam a cena. As tardes ainda eram quentes, mas com tom de melancolia. Havia outro sentimento a pulsar e um novo lugar para ocupar.
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