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Mostrando postagens de maio, 2008

PARA SER JORNALISTA

Para ser jornalista em qualquer parte do mundo civilizado, é preciso ter vocação e prática. Já se dispensa o bom senso, como se dispensa o estilo e a impertinente gramática. Aqui não há estilo, não há gramática, não há prática, não há bom senso, não há vocação.  Um pequeno estudante, naturalmente poeta, tem crise monetária. A revisão incomoda-o. É difícil emendar o que os outros escrevem, quando não se tem absoluta certeza. O povoamento do solo já não tem empregos, nem para os mineiros.  Que fazer? Um pequeno estudante arranja um empenho politico e amanhece repórter. Um cidadão qualquer fracassou em todas as profissões, quebrou, foi posto fora de um clube de jogo. Que fazer? É jornalista. Aquele rapaz bonito, cuja bolsa parca só se compara à opulência de vontade de frequentar as rodas chiques, vê-se à beira do abismo? Não há hesitações. Faz-se jornalista.  O idiota que quer gastar dinheiro, o industrial esperto, o politico com apetites de chefe, estão em crise? Surge imedia