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Mostrando postagens de outubro, 2021

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 Meu lar tem nome, não endereço 🤍

Love & açaí

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Balzaquiana sai do casulo

Balzaquiana. Deita-se em posição fetal no casulo da vida. Mesmo preferindo não se expor, sabe que não pode deter o desabrochar borboleta. Na pele, as marcas do que muito já guardou. Se lavar da maquiagem é fácil. Descansar a máscara social também. Mas despir a alma não é como jogar a roupa suja no cesto. Numa época em que o plástico é a roupa de muitos, uma foto em trajes de banho seria o auge da exposição. Não, não é. Difícil é tirar o tecido que cobre a vulnerabilidade do humano. Do sentir tanto. Sola, faço poses de Pinterest com vestido colado. O que se ajusta ao formato das minhas inseguranças. Fácil é postar foto em trajes de banho. Despir a alma, não é. Mas a Balzaquiana sabe que sempre chega o dia de sair do casulo. Sempre. Mais uma vez.

Lembrança Ensolarada

  Como eu queria descansar a vista na praia de água doce e rio verde. Mas agora só tenho a memória do lugar que um dia pisei que escorre como areia entre os dedos. Que bom ainda ter a foto onde estou encostada na parede com textura de palha para me fazer recordar que um dia estive lá. Parece distante, assim como a normalidade dos nossos dias, mas foi realidade. O registro me faz relembrar o quanto me sentia privilegiada de no paraíso me resguardar. O que tenho agora? Um céu no formato de janela. E a lembrança do passeio em dia nublado quando dentro de mim estava tudo ensolarado. Faça um favor a você e tome como lembrete, em dias nublados olhe para os seus registros ensolarados.