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Mostrando postagens de maio, 2009

Cadeiras vermelhas

Não sei se já aconteceu com você, mas sabe quando está sentado no ônibus e aparece um velhinho ou uma mulher grávida. Então, você fica se perguntando, cedo ou não o meu lugar? Poxa, algumas crianças e adultos estão sentados nas cadeiras vermelhas (lugar de prioridade para deficientes, velhos e grávidas), será que vão se levantar? Será que alguém vai oferecer o assento antes de mim? Antes, de prontidão me levantava e cedia o meu lugar para um velho, ou uma grávida, ou uma mãe com criança no colo. Mas, agora, tenho meus questionamentos. As vezes me dá vontade de fazer que nem o garoto de uma história que ouvi: a senhora idosa chega delicadamente, e pergunta se ele poderia se levantar para que ela sentasse. O garoto muito sagaz responde, que não levantaria, pois velha como ela já estava, já havia sentado muito mais do que ele. Certa estudante me contou que uma senhora lhe abordou da mesma maneira, se levantou, desconsolada, para a velha sentar. A garota não estava nas cadeiras v

Começar pequeno

Certa vez ouvi uma frase: "Pensar grande, começar pequeno", você já ouviu essa expressão? O fato curioso é como começar. Ainda na minha pré-adolescência, aos 12 anos, aproveitei minhas férias para fazer rosquinhas de coco e vender - durante uma semana lucrei cerca de R$ 50,00. Depois passei a ser baby-sitter, acostumada a ter sempre meu "dinheirinho" não hesitava aos pedidos dos pais. Na verdade, minha tarefa com as crianças era fazer companhia; incluía contar histórias antes de dormir, esconde-esconde e a melhor hora: o lanche! O tempo passou. Se você visse como estão crescidas as crianças, que nas horas noturnas fiz companhia. Já fui zeladora também, trabalho árduo e exaustivo, é difícil limpar a sujeira dos outros - principalmente os que não conhecem o lixeiro. Fiquei pouco tempo. A única coisa boa, foi porque trabalhei os bíceps e as costas, haja malhação! Aos 16 anos, com vontade de me aventurar e respirar novos ares, fui ser vendedora de livro

Diploma pra quê?

Não lembro qual foi o dia, mas recordo muito bem o momento ímpar na minha vida - em que fui gentil e ao mesmo tempo injustiçada. A fila de espera era pequena, e ainda não passava das 12hpm. Quando vi uma senhora idosa aguardando a vez para fazer o pagamento da mensalidade de algum parente. Eram dois caixas, mas um estava fechado, portanto o atendimento era mais demorado. Percebi também uma mulher loira de testa larga e nada atraente, se movimentar rapidamente pela secretaria acadêmica e central de atendimento ao aluno. Não demorou muito para que a loira estivesse na fila, era a última. Na minha frente haviam duas pessoas, atrás estava uma garota e a senhora idosa, logo após, a loira. Não havia nenhum aviso entre tantos postos na parede, informando que os idosos, grávidas e deficientes, tem prioridade no atendimento. Mesmo assim, quando chegou a minha vez, olhei para a senhora que embora bem vestida, parecia cansada e lhe perguntei se gostaria de ser logo atendida - que