O blog

Madrugada. A luz do computador clareia todo o quarto escuro com seu brilho. Na tela, uma janela aberta apresenta a estrela pop da noite, O blog.Mas um fenômeno acontece, os fãs copiam a estrela, causando o surgimento incalculável de blogs. Agora não existem apenas leitores, mas blogueiros com temáticas bem originais.

“Parece que virou modinha ter blog”, pensa o autor de O blog. Quando começou a escrever, mal sabia como usar, apenas entendia que servia como diário eletrônico – inventado não para ser lido, e sim para ser escrito – ou para falar sobre coisas legais como música, poesias, filmes... Agora é usado como ferramenta de trabalho em vários segmentos. Tem gente ganhando dinheiro com isso!
    
Com dores no braço, decorrente do esforço repetitivo pelo uso do mouse, sai da frente do computador e faz um lanche rápido para se acalmar após a leitura de um blog imbecil, cujo dono se considera ácido por natureza.
    
Certa vez, este escreveu num post que estava enfastiado de tanto ler blogs de autores burros, quer dizer, dos que não sabem escrever e se atropelam em seus erros ortográficos. “Dá um tempo, as novas regras ortográficas são muitas! E também, pra que serve tanta acidez, quando não há uso inteligente dela? Até ele deveria saber que antes de tirar o argueiro do olho do outro, tem que tirar a trave do seu.”
    
O criador de O blog, não se importa com a existência de tantos blogs na blogosfera. É até bom, porque há muita coisa alheia para saber, mas deixa o recado. “Se você não tem algo bom para ser dito, não diga, pois em boca fechada não entra mosquito (Eca, adágio idiota, mas serve!).  

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