Jogada de bilhar
O jogo estava
divertido, numa partida eu ganhava e na outra era o adversário. Não sei se era
gentileza em me deixar ganhar ou se ele realmente não era bom no bilhar, mas a
companhia era agradável.
Algumas vezes eu errava
a tacada de maneira desastrada, outras vezes tinha a pontaria certeira. Toda
vez que encaçapava uma bola de sinuca, me sentia incrível. Mais confiante e
focada no objetivo.
Em uma das partidas, empolgada,
tive uma bela lição. Não dá pra olhar só numa direção, existem várias caçapas. Por
mais que tenhamos as bolas do adversário no caminho, basta só trocar de lugar e
a perspectiva vai mudar. Existem inúmeras possibilidades para a jogada
perfeita.
Pensei: “Caramba, a vida é
como um jogo de bilhar!”.
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