Carinhoterapia
Quando chegamos à nossa nova humilde casa, eles já estavam lá. Eram todos parecidos, mas quem saiu do esconderijo, embora desconfiado foi ele. Recordo o quanto esse bichano era arisco, mas todo amedrontado foi se aproximando. Mamãe já havia avisado que depois do Mimoso, nosso gato branco endiabrado, e das cadelas Lupita, Arabella e Kika, mais o jabuti Léio, não teríamos bichos tão cedo em casa. No entanto, esse residente antigo da casa, permaneceu lá. Os outros foram doados. A mãe desapareceu, pelo menos das minhas lembranças. E todos os dias minha irmã e eu insistíamos para ficar com o que seria nosso primeiro gato preto (risos). Eu que adorava dar nomes aos bichos, logo perguntei à dona da casa qual seria o dele: – O nome dele vai ser Afrobrasileiro! Ela brincou. Todo mundo sabe que dar nome aos bichos é um caminho sem volta. E em casa o Afro fixou residência. Porém, precisávamos solucionar u...